terça-feira, 20 de novembro de 2018

E Zaqueu Subiu na Árvore!


Você já deve ter ouvido falar a respeito de Zaqueu, chefe dos publicanos e cobradores de impostos, um homem ganancioso e desonesto que vivia no tempo de Jesus. O pequenino Zaqueu enriqueceu rapidamente, porém seu patrimônio pessoal era fruto do roubo e da extorsão, além de ser um traidor do próprio povo. Zaqueu liderava um grupo de coletores de impostos que extorquia os próprios irmãos, agindo por delegação de Roma, que exercia um sangrendo domínio sobre a região. Entretanto, Zaqueu não suportava mais ser assim, arrependido, queria voltar para Deus, queria mudar de vida. Muitos de seus comandados já haviam se arrependido ao ouvir a pregação de João Batista, Zaqueu queria fazer o mesmo.

Em determinado dia, ouviu falar de Jesus, e a respeito do que Jesus fazia. Ficou sabendo a respeito das pessoas convertidas, dos doentes curados, dos cegos que agora viam, dos surdos que ouviam, dos paralíticos que andavam. E Zaqueu quis ver Jesus, quis encontrá-Lo.

Ao saber que Jesus estava nas proximidades, Zaqueu foi apressadamente ao local indicado, corria como nunca havia corrido. Porém, para sua surpresa, ao chegar onde Jesus estava, havia uma multidão em torno do Senhor, não havia como chegar a até Ele.

Baixinho, pequenino, para Zaqueu, naquelas circunstâncias, ver Jesus era impossível.

Mas ele queria muito, queria muito, queria muito ver Jesus, pois acreditava na misericórdia do Senhor. 

Sem chances, Zaqueu tentou de tudo, foi quase pisoteado pela multidão. Tentava a todo custo chegar perto de Jesus, mas não conseguia. Queria apenas dizer: "-Perdão Senhor!". Mas não conseguia chegar nem perto.

Olhou para o lado. Estava em via de desesperar-se. Num princípio de lágrimas, pôs as mãos na cabeça e puxou os próprios cabelos, angustiou-se. 

Logo adiante, por onde levava o caminho, Zaqueu viu uma árvore, com galhos ao alcance de sua minguada estatura.

Sem perder tempo, saiu em disparada.

E Zaqueu subiu na árvore!

Quando viu o Senhor aproximar-se, as lágrimas já tombavam sobre sua face, a ponto de caírem gotículas ao chão.

Incógnito para a multidão, Zaqueu não passou despercebido a Jesus, que percebeu o imenso amor e o intenso arrependimento do publicano.

Jesus eleva os olhos, com amor e bondade diz: "- Zaqueu! - Desce da árvore, pois hoje vou cear em sua casa!"

De imediato, Zaqueu acolheu Jesus e deixou-se trasnformar por Ele. Naquele dia, chegou salvação à casa de Zaqueu. A misericórdia de Deus mostrou-se maior do que todos os pecados.

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Você percebeu o real sentido da história que contamos acima? 

Zaqueu era um grande pecador, mas não há pecados que Deus não possa perdoar, desde que, obviamente, haja o devido arrependimento. É preciso mudar de vida.... Lembre-se, Zaqueu não só se arrependeu como fez questão de devolver o dinheiro a quem ele havia defraudado.

Porém, não é só para isso que queremos chamar a atenção. Veja como Zaqueu saiu da mesmice, do comodismo, da inação. Ele subiu na árvore, pois na situação em que estava não conseguia encontrar Jesus.

Fica agora essa mensagem a todos: Faça como Zaqueu. Faça algo a mais, "suba na árvore!".

Talvez suas orações não sejam atendidas justamente porque você está meio acomodado, só reclamando, querendo que alguma coisa lhe seja dada por acaso.

Lembre-se: E Zaqueu subiu na árvore, e chamou a atenção de Jesus para ele. Faça o mesmo. Faça algo a  mais. Reze mais. Vá mais seguidamente na missa. Reze o terço.
Talvez um retiro, um cenáculo, uma vigem a Aparecida.

 Abra mão das coisas supérfluas do mundo, e encontre Jesus.... Ele não vai decepcioná-lo (a), e ainda vai querer cear em sua casa (no seu coração)...., e levar salvação e muitas graças  à sua família.



Por fim, no entanto, precisamos ter em mente que os necessários esforços não serão suficientes se não tivermos o coração agradecido a Deus, pois os nossos esforços são necessários e importantes, mas é Cristo quem vem ao nosso encontro, é Cristo que nos salva por amor extremo. Nada de pelagianismo queridos e queridas, a salvação e a graça é obra da bondade de Deus, porém façamos a nossa parte, porque onde não há méritos, não se pode esperar que chamemos a atenção de Jesus para nós.





Um abraço a todos.

Grupo Água Viva.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

FREI GALVÃO - O Primeiro Santo Nascido no Brasil. Parte I - O Reconhecimento Oficial do Vaticano.



Palavras do Papa Bento XVI quando da Canonização de Frei Galvão


Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e o crescimento da vida cristã, pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e nossa, depois de ter refletido longamente, invocado o auxílio divino por muitas vezes e ouvido o parecer de muitos de nossos irmãos no Episcopado, declaramos e definimos como Santo o beato Antônio de Sant’Anna Galvão, e o inscrevemos na Lista dos Santos, e estabelecemos que, em toda a Igreja, ele seja devotadamente honrado entre os Santos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Frei Galvão foi inscrito na glória dos Santos como SANTO ANTÔNIO DE SANT’ANNA GALVÃO.

INTRODUÇÃO

“Derrubou os Poderosos de seus Tronos e Exaltou os Humildes”

“Sempre teve sua alma nas mãos”, é a curta frase inscrita, em latim, na pedra tumular de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, na Igreja do Mosteiro da Luz, atestando seu altíssimo grau de virtude cardeal da temperança em grau heróico, o que só é possível com uma profunda humildade.

Quantas vezes, à nossa volta, se constata a ânsia de domínio sobre o semelhante, seja pela força, seja pela astúcia,através do dinheiro ou do poder, ou ainda pela busca do prestígio social, em decorrência de um exagerado conceito de excelência das próprias qualidades. E quanto mais a pessoa procura sobrepujar os outros, mais ela é dominada pela paixão da soberba, do orgulho. Aquilo que procura é o que lhe é tirado, pois querendo dominar, se torna escrava de suas próprias paixões desordenadas. E o controle da alma lhe escapa das mãos, ou seja o governo da sensibilidade pela vontade, retamente dirigida pela inteligência. E fica incapaz de se elevar com facilidade até Deus.

Santo Antônio Galvão brilhou sempre por uma heróica humildade, virtude que consiste em coibir o apetite desordenado da própria excelência, dando o justo da própria pequenez e miséria principalmente em relação a Deus. E por isso, Deus lhe deu o privilégio de dominar certas leis da natureza, por meio do dom de milagres: “Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes” (Lc 1, 52). Ou seja, abateu os orgulhosos e elevou os humildes.

Como na terra Santo Antônio Galvão foi um humilde filho de São Francisco, é agora no Céu honrado por toda a Igreja, pois “sempre teve a alma nas mãos”.



Acima vê-se a lápide da sepultura de Frei Galvão

FREI GALVÃO - O Primeiro Santo Nascido no Brasil II. Biografia e Dados Históricos.

 
Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão (Guaratinguetá, 1739 — São Paulo, 23 de dezembro de 1822) foi um frade católico e primeiro santo nascido no Brasil. Foi canonizado pelo Papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil (São Paulo) em 11 de maio de 2007.

Biografia

O pai, Antônio Galvão de França, nascido em Portugal, era o capitão-mor da vila. Sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros, neta de Luzia Leme, irmã de Pedro Dias Paes Leme e tia de Fernão Dias Paes Leme, o Caçador de Esmeraldas.

Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou o filho com a idade de treze anos para o Colégio de Belém, dos padres jesuítas, na Bahia, onde já se encontrava seu irmão José.

Lá fez grandes progressos nos estudos e na prática cristã, de 1752 a 1756. Queria tornar-se jesuíta, mas por causa da perseguição movida contra a Ordem pelo Marquês de Pombal, seu pai o aconselhou a entrar para os franciscanos, que tinham um convento em Taubaté, não muito longe de Guaratinguetá. Assim, renunciou a um futuro promissor e influente na sociedade de então, e aos 16 anos, entrou para o noviciado na Vila de Macacu, no Rio de Janeiro.



Estátua do frade em sua cidade natal, Guaratinguetá.

A 16 de abril de 1761 fez seus votos solenes, na Ordem dos Frades Menores, dentro do território da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil. Um ano após foi admitido à ordenação sacerdotal, pois julgaram seus estudos suficientes.

Ordenação

Ordenado padre na Igreja de Santo Antônio do Largo da Carioca (Rio de Janeiro), no dia 11 de julho de 1762. Morou pouco tempo no Largo da Carioca, foi completar os estudos em São Paulo, onde viveu praticamente a vida inteira. Esteve no Rio de Janeiro por mais 3 vezes para participar de Capítulos da Ordem. O caminho de ida e volta era feito a pé. Costumava também percorrer os caminhos do Vale do Paraíba, Vale do Tietê, e vilas litorâneas também a pé.

Foi então mandado para o Convento de São Francisco em São Paulo a fim de aperfeiçoar os seus estudos de filosofia e teologia, e exercitar-se no apostolado. Data dessa época a sua "entrega a Maria", como seu "filho e escravo perpétuo", consagração mariana assinada com seu próprio sangue a 9 de março de 1766.

Terminados os estudos foi nomeado Pregador, Confessor dos Leigos e Porteiro do Convento, cargo este considerado de muita importância, pela comunicação com as pessoas e o grande apostolado. Resultante. Em 1769-70 foi designado confessor de um recolhimento de piedosas mulheres, as "Recolhidas de Santa Teresa", em São Paulo.

Fundação de Novo Recolhimento

Neste recolhimento encontrou Irmã Helena Maria do Espírito Santo, religiosa que afirmava ter visões pelas quais Jesus lhe pedia para fundar um novo recolhimento. Frei Galvão, ouvindo também o parecer de outras pessoas, considerou válidas essas visões. No dia 2 de fevereiro de 1774 foi oficialmente fundado o novo recolhimento e Frei Galvão era o seu fundador.

Em 23 de fevereiro de 1775, um ano após a fundação, Madre Helena morreu repentinamente. Frei Galvão tornou-se o único sustentáculo das Recolhidas. Enquanto isso, o novo capitão-general da capitania de São Paulo retirou a permissão e ordenou o fechamento do Recolhimento. Fazia isso para opor-se ao seu predecessor, que havia promovido a fundação. Frei Galvão foi obrigado a aceitar e também as recolhidas obedeceram, mas não deixaram a casa e resistiram. Depois de um mês, graças a pressão do povo e do Bispo, o recolhimento foi aberto.

Devido ao grande número de vocações, viu-se obrigado a aumentar o recolhimento. Durante catorze anos cuidou dessa nova construção (1774-1788) e outros catorze para a construção da igreja (1788-1802), inaugurada aos 15 de agosto de 1802. Frei Galvão foi arquiteto, mestre de obras e até mesmo pedreiro. A obra, hoje o Mosteiro da Luz, foi declarada "Patrimônio Cultural da Humanidade" pela UNESCO.

Frei Galvão, além da construção e dos encargos especiais dentro e fora da Ordem Franciscana, deu toda a atenção e o melhor de suas forças à formação das Recolhidas. Era para elas verdadeiro pai e mestre. Para elas escreveu um estatuto, excelente guia de disciplina religiosa. Esse é o principal escrito de Frei Galvão, e que melhor manifesta a sua personalidade.

Em várias ocasiões as exigências da sua Ordem Religiosa pediam que se mudasse para outro lugar para realizar outras funções, mas tanto o povo e as Recolhidas, como o bispo, e mesmo a Câmara Municipal de São Paulo intervieram para que ele não saísse da cidade. Diz uma carta do "Senado da Câmara de São Paulo" ao Provincial (superior) de Frei Galvão: "Este homem tão necessário às religiosas da Luz, é preciosíssimo a toda esta Cidade e Vilas da Capitania de São Paulo, é homem religiosíssimo e de prudente conselho; todos acorrem a pedir-lho; é homem da paz e da caridade".

Frei Galvão viajava constantemente pela capitania de São Paulo, pregando e atendendo as pessoas. Fazia todos esses trajetos sempre a pé, não usava cavalos nem a liteira levada por escravos. Vilas distantes sessenta quilômetros ou mais, municípios do litoral, ou mesmo viajando para o Rio de Janeiro, enfim, não havia obstáculos para o seu zelo apostólico. Por onde passava as multidões acorriam. Ele era alto e forte, de trato muito amável, recebendo a todos com grande caridade.

Fenômenos místicos e canonização

Frei Galvão era homem de muita e intensa oração, e dele se atestam certos fenômenos místicos, como os êxtases e a levitação. São famosos em sua vida os casos de bilocação: estando em determinado lugar, aparecia de repente em outro, para atender a um doente ou moribundo que precisava da sua atenção.

Era também procurado para a cura, em tempos em que não havia recursos e ciência médica como hoje. Numa dessas ocasiões, escreveu num pedaço de papel uma frase em latim do Ofício de Nossa Senhora: Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis, que poderia ser traduzida assim: "Depois do parto, Ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós!". Enrolou o papel em forma de pílula e deu a um jovem que estava quase morrendo por fortes cólicas renais. Imediatamente cessaram as dores e ele expeliu um grande cálculo. Logo veio um senhor pedindo orações e um 'remédio' para a mulher que estava sofrendo em trabalho de parto. Frei Galvão fez novamente uma pilulazinha, e a criança nasceu rapidamente. A partir daí teve que ensinar as irmãs do recolhimento a confeccionar as pílulas e dar às pessoas necessitadas, o que elas fazem até hoje.

Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, Dom Mateus de Abreu Pereira, Frei Galvão fundou o Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba, onde permaneceu por onze meses para encaminhar a nova fundação e comunidade. Posteriormente, após a sua morte, outros mosteiros foram fundados por essas duas comunidades, seguindo assim, a orientação deixada pelo beato.

Faleceu em 23 de dezembro de 1822 e a pedido do povo e das irmãs foi sepultado na Igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra. Seu túmulo sempre foi lugar de contínuas peregrinações.

Em 25 de outubro de 1998, foi beatificado pelo papa João Paulo II, tornando-se o primeiro beato brasileiro.

O papa Bento XVI reconheceu em 16 de dezembro de 2006 o segundo milagre do frade franciscano Antônio de Sant'Ana Galvão (1739-1822). Com isso, ele é o primeiro brasileiro nato a ser declarado santo pelo Vaticano. A canonização aconteceu em 11 de maio de 2007 durante missa campal que o papa Bento XVI celebrou em São Paulo em 11 de maio durante sua visita ao Brasil.

A missa foi realizada no Campo de Marte, com a presença de milhares de fiéis vindos de todas as parte do mundo e com transmissão ao vivo para todo o país.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Frei_Galv%C3%A3o

FREI GALVÃO - O DIA DO PRIMEIRO SANTO BRASILEIRO NATO.

Frei Galvão: Brasil celebra festa de seu 1º santo

Passados mais de três anos desde então, a cidade de Guaratinguetá (SP) celebrou de modo especial a festa litúrgica do santo, neste 25 de outubro. O Município do interior paulista é terra natal do religioso franciscano que desenvolveu seu apostolado no século 18.

Às 7h30min, houve concentração na Igreja de Frei Galvão e, em seguida, procissão até o Recinto de Exposições da cidade. Ali, foi celebrada a Missa solene da festa, às 10h, presidida pelo Arcebispo emérito de Belo Horizonte (MG), Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo. O prelado destacou que a chave para uma vida feliz e fecunda é estar de bem com Deus, consigo mesmo e com o próximo.

Entre os dias 16 e 25, foi celebrada uma novena às 14h30 e, logo após, a Santa Missa às 15h na igreja dedicada ao santo. O tema central da novena foi "Os sacramentos na vida de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão". Em cada dia, um padre da Arquidiocese de Aparecida - à qual pertence a cidade - participou da celebração.

"Em cada dia, meditamos sobre um Sacramento diferente e sacramentais, bem como destacamos a devoção de Frei Galvão a Virgem Maria", explica o pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, à qual pertence o futuro santuário do santo brasileiro.

Ele também destaca que a vinda de peregrinos de todos os cantos do país comove a própria comunidade paroquial. "Isso ajuda a fortalecer a fé e empenho dos próprios paroquianos, vendo as pessoas que vêm para cá e se ajoelham, choram, agradecem", afirma.

A definição do tema da novena do próximo ano começa a ser delineada a partir de janeiro, quando recomeça a novena de nove meses, que se conclui em setembro.

Na cerimônia com a Beatificação - em 25 de outubro de 1998 -, o Papa João Paulo II definia Frei Galvão como "ardoroso adorador da Eucaristia, mestre e defensor da caridade evangélica, prudente conselheiro da vida espiritual de tantas almas e defensor dos pobres". Já Bento XVI, na Missa com a Canonização do Frei, disse que "a Divina sabedoria permite que nos encontremos ao redor do seu altar em ato de louvor e de agradecimento por nos ter concedido a graça da Canonização do Frei Antonio de Sant’Anna Galvão. [...] A fama da sua imensa caridade não tinha limites".

Abaixo a homilia do Papa Bento XVI, a respeito de Frei Galvão:



"Senhores Cardeais
Senhor Arcebispo de São Paulo
e Bispos do Brasil e da América Latina
Distintas autoridades
Irmãs e Irmãos em Cristo,

«Bendirei continuamente ao Senhor / seu louvor não deixará meus lábios» [Sl 33,2]

1.Alegremos-nos no Senhor, neste dia em que contemplamos outra das maravilhas de Deus que, por sua admirável providência, nos permite saborear um vestígio da sua presença, neste ato de entrega de Amor representado no Santo Sacrifício do Altar.

Sim, não deixemos de louvar ao nosso Deus. Louvemos todos nós, povos do Brasil e da América, cantemos ao Senhor as suas maravilhas, porque fez em nós grandes coisas. Hoje, a Divina sabedoria permite que nos encontremos ao redor do seu altar em ato de louvor e de agradecimento por nos ter concedido a graça da Canonização do Frei Antonio de Sant’Anna Galvão.

Quero agradecer as carinhosas palavras do Arcebispo de São Paulo, que foi a voz de todos vós. Agradeço a presença de cada um e de cada uma, quer sejam moradores desta grande cidade ou vindos de outras cidades e nações. Alegro-me que através dos meios de comunicação, minhas palavras e as expressões do meu afeto possam entrar em cada casa e em cada coração. Tenham certeza: o Papa vos ama, e vos ama porque Jesus Cristo vos ama.

Nesta solene celebração eucarística foi proclamado o Evangelho no qual Cristo, em atitude de grande enlevo, proclama: «Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos» (Mt 11,25). Por isso, sinto-me feliz porque a elevação do Frei Galvão aos altares ficará para sempre emoldurada na liturgia que hoje a Igreja nos oferece. Saúdo com afeto, a toda a comunidade franciscana e, de modo especial as monjas concepcionistas que, do Mosteiro da Luz, da Capital paulista, irradiam a espiritualidade e o carisma do primeiro brasileiro elevado à glória dos altares.


2.Demos graças a Deus pelos contínuos benefícios alcançados pelo poderoso influxo evangelizador que o Espírito Santo imprimiu em tantas almas através do Frei Galvão. O carisma franciscano, evangelicamente vivido, produziu frutos significativos através do seu testemunho de fervoroso adorador da Eucaristia, de prudente e sábio orientador das almas que o procuravam e de grande devoto da Imaculada Conceição de Maria, de quem ele se considerava ‘filho e perpétuo escravo’.

Deus vem ao nosso encontro, “procura conquistar-nos - até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até as aparições e as grandes obras pelas quais Ele, através da ação dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente” (Carta encl. Deus caritas est, 17). Ele se revela através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente da Eucaristia. Por isso, a vida da Igreja é essencialmente eucarística. O Senhor, na sua amorosa providência deixou-nos um sinal visível da sua presença.

Quando contemplarmos na Santa Missa o Senhor, levantado no alto pelo sacerdote, depois da Consagração do pão e do vinho, ou o adorarmos com devoção exposto no Ostensório renovemos com profunda humildade nossa fé, como fazia Frei Galvão em “laus perennis”, em atitude constante de adoração. Na Sagrada Eucaristia está contido todo o bem espiritual da Igreja, ou seja, o mesmo Cristo, nossa Páscoa, o Pão vivo que desceu do Céu vivificado pelo Espírito Santo e vivificante porque dá Vida aos homens. Esta misteriosa e inefável manifestação do amor de Deus pela humanidade ocupa um lugar privilegiado no coração dos cristãos. Eles devem poder conhecer a fé da Igreja, através dos seus ministros ordenados, pela exemplaridade com que estes cumprem os ritos prescritos que estão sempre a indicar na liturgia eucarística o cerne de toda obra de evangelização. Por sua vez, os fiéis devem procurar receber e reverenciar o Santíssimo Sacramento com piedade e devoção, querendo acolher ao Senhor Jesus com fé e sempre, quando necessário, sabendo recorrer ao Sacramento da reconciliação para purificar a alma de todo pecado grave.

3.Significativo é o exemplo do Frei Galvão pela sua disponibilidade para servir o povo sempre quando era solicitado. Conselheiro de fama, pacificador das almas e das famílias, dispensador da caridade especialmente dos pobres e dos enfermos. Muito procurado para as confissões, pois era zeloso, sábio e prudente. Uma característica de quem ama de verdade é não querer que o Amado seja ofendido, por isso a conversão dos pecadores era a grande paixão do nosso Santo. A Irmã Helena Maria, que foi a primeira “recolhida” destinada a dar início ao “Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição”, testemunhou aquilo que Frei Galvão disse: “Rezai para que Deus Nosso Senhor levante os pecadores com o seu potente braço do abismo miserável das culpas em que se encontram” . Possa essa delicada advertência servir-nos de estímulo para reconhecer na misericórdia divina o caminho para a reconciliação com Deus e com o próximo e para a paz das nossas consciências.


4.Unidos em comunhão suprema com o Senhor na Eucaristia e reconciliados com Deus e com o nosso próximo, seremos portadores daquela paz que o mundo não pode dar. Poderão os homens e as mulheres deste mundo encontrar a paz se não se conscientizarem acerca da necessidade de se reconciliarem com Deus, com o próximo e consigo mesmos? De elevado significado foi, neste sentido, aquilo que a Câmara do Senado de São Paulo escreveu ao Ministro Provincial dos Franciscanos no final do século XVIII, definindo Frei Galvão como “homem de paz e de caridade”. Que nos pede o Senhor?: «Amai-vos uns aos outros como eu vos amo». Mas logo a seguir acrescenta: que «deis fruto e o vosso fruto permaneça» (cf. Jo 15, 12.16). E que fruto nos pede Ele, senão que saibamos amar, inspirando-nos no exemplo do Santo de Guaratinguetá?
A fama da sua imensa caridade não tinha limites. Pessoas de toda a geografia nacional iam ver Frei Galvão que a todos acolhia paternalmente. Eram pobres, doentes no corpo e no espírito que lhe imploravam ajuda. Jesus abre o seu coração e nos revela o fulcro de toda a sua mensagem redentora: «Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos» (ib.v.13). Ele mesmo amou até entregar sua vida por nós sobre a Cruz. Também a ação da Igreja e dos cristãos na sociedade deve possuir esta mesma inspiração. As pastorais sociais se forem orientadas para o bem dos pobres e dos enfermos, levam em si mesmas este sigilo divino. O Senhor conta conosco e nos chama amigos, pois só aos que se ama desta maneira, se é capaz de dar a vida proporcionada por Jesus com sua graça.

Como sabemos a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano terá como tema básico: “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida”. Como não ver então a necessidade de acudir com renovado ardor à chamada, a fim de responder generosamente aos desafios que a Igreja no Brasil e na América Latina está chamada a enfrentar?


5.«Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei», diz o Senhor no Evangelho, (Mt 11,28). Esta é a recomendação final que o Senhor nos dirige. Como não ver aqui este sentimento paterno e, ao mesmo tempo materno, de Deus por todos os seus filhos? Maria, a Mãe de Deus e Mãe nossa, se encontra particularmente ligada a nós neste momento. Frei Galvão, assumiu com voz profética a verdade da Imaculada Conceição. Ela, a Tota Pulchra, a Virgem Puríssima, que concebeu em seu seio o Redentor dos homens e foi preservada de toda mancha original, quer ser o sigilo definitivo do nosso encontro com Deus, nosso Salvador. Não há fruto da graça na história da salvação que não tenha como instrumento necessário a mediação de Nossa Senhora.

De fato, este nosso Santo entregou-se de modo irrevocável à Mãe de Jesus desde a sua juventude, querendo pertencer-lhe para sempre e escolhendo a Virgem Maria como Mãe e Protetora das suas filhas espirituais. Queridos amigos e amigas, que belo exemplo a seguir deixou-nos Frei Galvão! Como soam atuais para nós, que vivemos numa época tão cheia de hedonismo, as palavras que aparecem na Cédula de consagração da sua castidade: “tirai-me antes a vida que ofender o vosso bendito Filho, meu Senhor”. São palavras fortes, de uma alma apaixonada, que deveriam fazer parte da vida normal de cada cristão, seja ele consagrado ou não, e que despertam desejos de fidelidade a Deus dentro ou fora do matrimônio. O mundo precisa de vidas limpas, de almas claras, de inteligências simples que rejeitem ser consideradas criaturas objeto de prazer. É preciso dizer não àqueles meios de comunicação social que ridicularizam a santidade do matrimônio e a virgindade antes do casamento.

É neste momento que teremos em Nossa Senhora a melhor defesa contra os males que afligem a vida moderna; a devoção mariana é garantia certa de proteção maternal e de amparo na hora da tentação. Não será esta misteriosa presença da Virgem Puríssima, quando invocarmos proteção e auxílio à Senhora Aparecida? Vamos depositar em suas mãos santíssimas a vida dos sacerdotes e leigos consagrados, dos seminaristas e de todos os vocacionados para a vida religiosa.

6.Queridos amigos, deixai-me concluir evocando a Vigília de Oração de Marienfeld na Alemanha: diante de uma multidão de jovens, quis definir os santos da nossa época como verdadeiros reformadores. E acrescentava: “só dos Santos, só de Deus provém a verdadeira revolução, a mudança decisiva do mundo” (Homilia, 25/08/2005). Este é o convite que faço hoje a todos vós, do primeiro ao último, nesta imensa Eucaristia. Deus disse: «Sede santos, como Eu sou santo» (Lv 11,44). Agradeçamos a Deus Pai, a Deus Filho, a Deus Espírito Santo, dos quais nos vêm, por intercessão da Virgem Maria, todas as bênçãos do céu; este dom que, juntamente com a fé é a maior graça que o Senhor pode conceder a uma criatura: o firme anseio de alcançar a plenitude da caridade, na convicção de que não só é possível, como também necessária a santidade, cada qual no seu estado de vida, para revelar ao mundo o verdadeiro rosto de Cristo, nosso amigo! Amém!

Guarda a Paciência em Todas as Ocasiões - "O Frango do diabo" [Histórias de Frei Galvão]

O Frango do Diabo
Prezados amigos do Grupo Água Viva. Muitas são as histórias que se contam a respeito no nosso extraordinário Frei Galvão. A que eu transcrevo abaixo seve para exortar em nós o cultivo da virtude da paciência em todas as ocasiões.


"Numa chácara, no Município de Itu, morava um negro que tinha sido escravo. Apesar de muito forte, em certa ocasião ele ficou doente.

Para obter sua cura, ele fez uma promessa: Se ficasse curado, daria uma 'vara de frangos' para o Mosteiro de Frei Galvão.

Alguns dias depois da oração, o bom negro ficou curado. E quis cumprir logo o que havia prometido.

Pegou os doze melhores frangos de seu galinheiro, pendurou-os numa vara e pôs-se a caminho do Mosteiro...

De repente, três das aves conseguiram fugir. Duas delas ele pegou com facilidade. O terceiro frango — um galo carijó bem grande — dava a impressão de não querer voltar de jeito nenhum para a vara...

O bicho corria de um lado para o outro e não havia como pegá-lo. Isso deixou o bom homem cansado. Quando já estava ficando meio desanimado, perdeu a paciência e gritou: — Pare aí, 'seu' frango do diabo!

Justamente nesse instante, o frango enroscou-se num espinheiro e o velho negro conseguiu agarrá-lo com facilidade. E, pensando que tudo tinha voltado ao normal, seguiu de novo seu caminho. Pouco tempo depois ele chegava ao Mosteiro, contente de pagar a promessa. Tocou a sineta do portão e, em vez das freiras, o próprio Frei Galvão veio atender. O pobre homem saltou de alegria, pois desejava agradecer e entregar pessoalmente a Frei Galvão o que havia prometido ao Mosteiro.

O velho, então, começou a passar as aves para Frei Galvão que as recebia uma a uma. Quando chegou a vez de receber o frango carijó, ele não o aceitou...

— Esse não! Disse Frei Galvão. Esse eu não quero...

— Mas, por que o senhor não quer, Sr. Padre? Ele está gordo e sadio.

— Porque este você já deu para o diabo! E do diabo eu não quero nada... Disse o Frei.

Portanto, lembre-se sempre: guarda a paciência em todas as ocasiões e... cuidado! Cuidado, porque o diabo aceita as “ofertas” que são feitas a ele...

domingo, 9 de setembro de 2018

Rezemos juntos, em família, a novena a Santo Expedito


-Rezemos-juntos,-em-família,-a-novena-a-Santo-Expedito


Santo Expedito é conhecido como o santo das causas urgentes

Santo Expedito está segurando uma Cruz em que está inscrito “Hodie” (Hoje), enquanto ele está pisando em um corvo, no qual está gritando “Cras” (Amanhã). Essas palavras nos ensinam a não duvidar nem por um momento da grande misericórdia de Deus e não adiar para amanhã a oração devota e confiante. Precisamos chamar sempre o Senhor como nosso advogado, ao lado da Santíssima Virgem.

Orações iniciais


Ato de Contrição – Meu Pai e Meu Senhor Jesus Cristo, caridade sem fim, eu sinceramente me arrependo dos meus pecados. Concedei-me, portanto, o perdão dos meus pecados e a graça que peço pelos méritos das dores de Sua Mãe amorosa e pelas virtudes de Seu mártir Santo Expedito.

Oração a Santo Expedito


Oh, Santo Expedito, meu protetor! Eu coloco a minha esperança no fato de que minhas petições podem ser concedidas se forem para o meu próprio bem. Por favor, pedi ao Senhor, por intercessão da Virgem Santíssima, o perdão dos meus pecados e a graça de mudar a minha vida, particularmente a graça: (mencionar aqui a graça particular desejada). Eu prometo seguir Seus exemplos e propagar esta devoção.

Oração final


Rezar três Pai-Nossos em honra a Santíssima Trindade

Lembre-se, graciosa Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que qualquer um que se refugiou sob Vossa proteção, implorou a Vossa ajuda e procurou Vossa intercessão foi deixado desamparado. Inspirado por essa confiança, eu recorro a Vós, Virgem das virgens, minha Mãe. Para Vós eu venho, diante de Vós estou, pecador e triste. Mãe do Verbo Encarnado, não desprezeis as minhas palavras, mas graciosamente ouvi-me e atendei a minha oração. Amém.

Rezar uma Ave-Maria em honra a Nossa Senhora das Dores.

1) Primeiro Dia


Oh, glorioso mártir Santo Expedito! Pela fé viva que foi concedida por Deus, peço-lhe para despertar a mesma fé no meu coração, para que eu também acredite, sinceramente, que há Deus, mas muito especialmente para que eu possa ser salvo de pecar contra Ele.

2) Segundo Dia


Oh, glorioso mártir Santo Expedito! Pela esperança dada por Deus, orai para que aqueles de pouca fé possam ser modificados por alguns raios de esperança, para que eles também recebem as coisas eternas. Por favor, orai para que ardente esperança em Deus seja também me dada e me segure firme no meio de sofrimentos.


3) Terceiro Dia


Oh, glorioso mártir Santo Expedito! Pelo amor infinito que Nosso Senhor plantou em seu coração, por favor, retire do meu todos os grilhões atados pelo mundanismo, que sem eles eu possa amar somente a Deus em toda a eternidade. Amém.

4) Quarto Dia


Oh, glorioso mártir Santo Expedito, que sabia perfeitamente bem o ensinamento do Mestre Divino para carregar a Cruz e segui-Lo! Peça-Lhe as graças de que eu preciso para que possa lutar contra as minhas próprias paixões.

5) Quinto Dia


Oh, glorioso mártir Santo Expedito, pelas graças abundantes que recebeste do céu, que possa me conservar todas as suas virtudes, concedei-me também que possa ser livre de todos os sentimentos que bloqueiam o meu caminho para o Céu.

6) Sexto Dia


Oh, glorioso mártir Santo Expedito! Pelos sofrimentos e humilhações que recebeste para o amor de Deus, concedei-me esta graça também que é muito agradável a Deus e me liberta da raiva e da dureza de coração, que é a pedra de tropeço da minha alma.

7) Sétimo Dia


Oh, glorioso mártir Santo Expedito! Tu sabes que a oração é a chave de ouro que abrirá o Reino dos Céus, ensinai-me a orar de uma forma que é desejável a Nosso Senhor e ao Seu coração, para que eu possa viver somente para Ele, que eu possa morrer sendo d’Ele, e que eu possa orar somente a Ele em toda a eternidade.

8) Oitavo Dia


Oh, glorioso mártir Santo Expedito! Por meio de um desejo puro, que reinou em todos os seus sentimentos, palavras e ações, por favor, guiai-me na minha busca incessante para a glória de Deus e o bem dos meus semelhantes.

9) Nono Dia


Oh, glorioso mártir Santo Expedito, que foi muito amado pela Rainha do Céu, que nada lhe foi negado, pedi a Ela, por favor, oh meu advogado, que, pelos sofrimentos de seu Filho Divino e Suas próprias tristezas, eu possa receber, neste dia, a graça que peço, mas acima de tudo, a graça de morrer sem cometer algum pecado mortal. Amém.

Fonte:

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Terço da Virgem Poderosa

Terço da Virgem Poderosa

Nas contas pequenas:
Ave Maria, Virgem Poderosa, Imaculada Conceição, Rainha das Vitórias, que as vossas Lágrimas de Sangue destruam as forças do inferno. Que assim seja!
Nas vezes do Glória:
A Cruz Sagrada seja minha Luz, não seja o dragão, meu guia, retire-se satanás, nunca me aconselhes coisas vãs, é mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo o teu próprio veneno.
Nas contas grandes:
Magnificat: Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade da sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo Nome é santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que O temem. Manifestou o poder de Seu braço, desconsertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia. Conforme prometera a nossos pais em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre. Amém.
Jaculatória:
Levanta-se Deus, intercedendo a Bem-Aventurada Virgem Maria, São Miguel Arcanjo e todas as Milícias Celestes. Que sejam dispersos seus inimigos e que fujam de Vossa Face todos os que vos odeiam e vos perseguem. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Mistérios do Terço
No Primeiro Mistério contemplamos: como Jesus nos deu um exemplo brilhante na luta contra satanás e seu reino.
No Segundo Mistério contemplamos: como Jesus venceu a morte e o inferno pela sua paixão e morte na cruz.
No Terceiro Mistério contemplamos: a Cruz de Cristo que se tornou um Sinal de terror para satanás.
No Quarto Mistério contemplamos: como Jesus deu a Virgem Maria a força de esmagar a cabeça de satanás.
No Quinto Mistério contemplamos: como Jesus deu a Virgem Maria o poder sobre satanás eternamente.
Salve Rainha
Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A Vós bradamos degredados filhos de Eva. A Vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas. Eia, pois advogada nossa; esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.

Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

"Durante o workshop do Ministério de Oração por Cura e Libertação no Encontro Nacional de Formação 2014, foi passado a todos os participantes o Terço da Virgem Poderosa. Segundo a Equipe Nacional, esse terço se tornou Oficial para todo o Ministério de Oração por Cura e Libertação do Brasil durante a reunião nacional, realizada em Goiânia/GO em novembro de 2013. A proposta foi aprovada por todos os coordenadores presentes. O Terço da Virgem Poderosa deve ser rezado diariamente por todos os servos do Ministério de Oração por Cura e Libertação."

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Novena a Santa Filomena, a padroeira de São João Maria Vianney.



NOVENA A SANTA FILOMENA



Rezar o Credo, 3 Pai-Nossos à Santíssima Trindade em honra de sua pureza, 13 Ave-Marias em honra aos 13 anos em que viveu e após cada Ave-Maria, rezar: “Santa Filomena, pelo sangue que derramaste por amor a Jesus Cristo, alcançai-me a graça que vos peço”.

Após as 13 Ave-Maria, rezar:

Ó gloriosa Santa Filomena, Virgem e Mártir, exemplo de fé e de esperança, generosa na caridade, a vós suplico, escutai a minha prece. Do céu onde reinais, faça cair sobre mim toda a proteção e auxilio de que necessito, neste momento em que minhas forças se enfraquecem. Vós que sois tão poderosa junto a Deus, intercedei por mim e alcançai a graça que vos peço (mencione agora a graça que deseja receber). Ó Santa Filomena, ilustre por tantos milagres, rogai por mim. Não me abandoneis, mais lançai vosso olhar sobre mim e minha família. Afastai as tentações, dai paz a minha alma e abençoai a minha casa. Ó Santa Filomena, pelo sangue que derramaste por amor a Jesus Cristo, alcançai-me a graça que vos peço (repita agora o seu pedido).

Rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e um glória ao Pai.

Repita por 9 dias.


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NOVENA A SANTA FILOMENA (outra fórmula)
Santa Filomena
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Ó gloriosa Virgem e mártir Santa Filomena, que do Céu onde reinais Vos comprazeis em fazer cair sobre a Terra benefícios sem conta, eis-me aqui prostrado a Vossos pés para implorar-Vos socorro para minhas necessidades que tanto me afligem…


(Peça a graça necessária)

Vós que sois tão poderosa junto a Jesus, como provam os inumeráveis prodígios que se operam por toda parte onde sois invocada e honrada, alegro-me ao ver-Vos tão grande, tão pura, tão santa, tão gloriosamente recompensada no Céu e na Terra.
Atraído por Vossos exemplos à prática de sólidas virtudes e cheio de esperança à vista das recompensas concedidas aos Vossos merecimentos, eu me proponho de Vos imitar pela fuga do pecado e pelo perfeito cumprimento dos mandamentos do Senhor.
Ajudai-me, pois, ó grande e poderosa Santinha, nesta hora tão angustiante em que me encontro, alcançando-me a graça…


(Repetir a graça necessária)

E sobretudo uma pureza inviolável, uma fortaleza capaz de resistir a todas as tentações, uma generosidade de que não recuse a Deus nenhum sacrifício e um amor forte como a morte pela fé em Jesus Cristo, uma grande devoção e amor a Maria Santíssima e ao Santo Padre, e ainda a graça de viver santamente a fé para um dia estar contigo no céu por toda a eternidade.
Saúdo-Vos Filomena, Virgem e mártir de Jesus Cristo, e peço-Vos, oreis a Deus pelos justos, para que se conservem em sua justiça e cresçam diariamente de virtude em virtude.
Saúdo-Vos Filomena, Virgem e mártir de Jesus Cristo, e peço-Vos, oreis a Deus pelos pecadores, para que se convertam e vivam a vida da graça.
Saúdo-Vos Filomena, Virgem e mártir de Jesus Cristo, e peço-Vos, oreis a Deus pelos heréticos e infiéis para que venham à verdadeira Igreja e sirvam ao Senhor em espírito e verdade.


Ladainha de Santa Filomena
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho de Deus, redentor do mundo, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, rainha das virgens, rogai por nós.
Santa Filomena, cheia de abundantes graças desde o berço, rogai por nós.
Santa Filomena, fiel imitadora de Maria, rogai por nós.
Santa Filomena, modelo das virgens, rogai por nós.
Santa Filomena, templo da perfeita humildade, rogai por nós.
Santa Filomena, abrasada no zelo da glória de Deus, rogai por nós.
Santa Filomena, vítima do amor de Jesus, rogai por nós.
Santa Filomena, exemplo de força e de perseverança, rogai por nós.
Santa Filomena, espelho das mais heroicas virtudes, rogai por nós.
Santa Filomena, firme e intrépida em face dos tormentos, rogai por nós.
Santa Filomena, flagelada como o Vosso divino esposo, rogai por nós.
Santa Filomena, que preferistes as humilhações da morte aos esplendores do trono, rogai por nós.
Santa Filomena, que convertestes as testemunhas do Vosso martírio, rogai por nós.
Santa Filomena, que causastes o furor dos algozes, rogai por nós.
Santa Filomena, protetora dos inocentes, rogai por nós.
Santa Filomena, padroeira da juventude, rogai por nós.
Santa Filomena, asilo dos desgraçados, rogai por nós.
Santa Filomena, saúde dos doentes e enfermos, rogai por nós.
Santa Filomena, nova luz da Igreja peregrinante, rogai por nós.
Santa Filomena, que confundia a impiedade do século, rogai por nós.
Santa Filomena, cujo nome é glorioso no Céu e formidável para o inferno, rogai por nós.
Santa Filomena, ilustre pelos mais esplêndidos milagres, rogai por nós.
Santa Filomena, poderosa junto de Deus, rogai por nós.
Santa Filomena, que reinais na glória, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai- nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Rogai por nós Santa Filomena,
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos
Ó Deus que entre os outros milagres do Vosso poder, também ao sexo frágil destes a vitória do martírio, concedei propício que nós, celebrando o natalício de Santa Filomena, Vossa Virgem e mártir, pelos seus exemplos, cheguemos por ela a Vós.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.



segunda-feira, 9 de julho de 2018

Dia 09 de julho, Dia de Santa Paulina, a primeira santa brasileira.



Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus


(Fundadora das Irmãzinhas da Imaculada Conceição)

História, Canonização e Cronografia

Amábile Visintainer, escolhida por Deus para ser fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, nasceu em Trento (Vigolo Vattaro) - Itália, a 16 de dezembro de 1865. Era filha de Napoleão Visintainer e Ana Pianezer.

Vindo para o Brasil com 10 anos de idade, em companhia dos pais, com eles se estabeleceu em Santa Catarina (Vígolo). Ia crescendo como boa filha: honesta, trabalhadora e mui piedosa. Nunca vira Religiosas, mas sentia grande desejo de consagrar-se a Deus.

Nas proximidades de Vígolo vivia, abandonada, uma cancerosa. No dia 12 de julho de 1890, Amábile e sua companheira de fundação, deixando a casa paterna, transportaram-se para um casebre, levando a doente, à qual passaram a servir como enfermeiras. Falecendo esta, as jovens permaneceram na mísera choupana; aí viviam como pessoas consagradas a Deus e auxiliando o próximo. Anos depois, transferiram-se para Nova Trento,onde, espiritualmente eram auxiliadas pelo Superior dos Jesuítas - padre Luís Maria Rossi. Foi este sábio e santo sacerdote o instrumento escolhido por Deus para cooperar na fundação da Congregação.

Em 1895, Dom José de Camargo Barros, então Bispo de Curitiba/PR, constatando que o plano era divino, deu-lhe a aprovação. A 7 de dezembro de 1895, Amábile e suas companheiras (Virgínia Nicolodi e Teresa Máoli), pronunciaram os votos religiosos. Amábile tomou o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus; Virgínia o de Irmã Matilde da Imaculada Conceição e Tereza, o de Irmã Inês de São José.

Em 1903, Madre Paulina deixou algumas irmãs em Nova Trento e, com outras, transferiu-se para São Paulo. Fixou residência no então Asilo da Sagrada Família, à Avenida Nazaré, Bairro Ipiranga.

Em 1909, sendo eleita nova superiora geral, foi a Serva de Deus para o Asilo São Vicente, de Bragança Paulista. Aí, como simples súdita, permaneceu 8 anos, lavando e consertando a roupa dos asilados e servindo-os carinhosamente em tudo.

Em 1918, por determinação de Dom Duarte Leopoldo e Silva - Pai e protetor da Congregação, regressou ao Ipiranga, onde permaneceu até 09 de julho de 1942, data de sua morte.

Madre Paulina era irrepreensível na prática e observância dos votos religiosos - Castidade, Obediência e Pobreza. O sofrimento - físico e moral - foi companheiro inseparável de toda sua vida. Diabética, três anos antes de sua morte, foi-lhe amputado o braço direito. Gradativamente foi perdendo a vista e ficou completamente cega. Como tinha profunda compreensão do valor da Cruz, sofreu tudo com heróica resignação. Foi uma alma, acima de tudo, profundamente contemplativa, dedicando muitas horas à oração, além das prescritas. Estando já a comunidade em repouso, a veneranda fundadora, em sua cela, permanecia rezando noite adentro. Seu espírito de fé era inabalável, sua confiança em Deus ia ao extremo. Seu amor ao próximo era extraordinário: desejava atingir o mundo inteiro.

Sentia amor abrasado pelo Santo Padre e pelo triunfo da Igreja. Os sacerdotes ocupavam lugar distinto, em seu coração. Deixou 45 casas distribuídas por cinqüenta Estados do Brasil e, na paz do Senhor, levou para o céu a mirra de uma vida inteiramente sacrificada a Deus, no amor ao próximo e no exercício das mais heróicas virtudes.

Durante a vida seus belíssimos exemplos de caridade e resignação no sofrimento fizeram com que muitas irmãs deixassem o mundo e abraçassem a causa de Cristo e, tal proposta evangélica está sendo posta em prática atualmente em doze países do mundo. Após a sua morte, quis Deus glorificá-la através de muitos milagres que culminaram em cuidadosas investigações feitas e comprovadas pela Santa Sé. O Santo Padre, o Papa João Paulo II, com seu poder de infalibilidade, estará declarando-a santa no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Os seus milagres e graças alcançados por sua intercessão mostram que, diante de Deus, Madre Paulina foi fiel ao seu projeto de vida como filha dileta do Pai.

CRONOGRAFIA
16/12/1865 - NASCIMENTO DE:

Amábile Lúcia Visintainer (Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus).

Filiação: Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezze

17/12/1865 - BATISMO

25/09/1875 - Partida de Vígolo Vattaro (Itália) para o Brasil. Semanas após desembarcam em Itajaí - Santa Catarina. Seguiram para Alferes que recebeu o nome de Nova Trento, formando aí um povoado, que chamaram de Vígolo e o mesmo padroeiro de Vígolo Vattaro: São Jorge. Inicia a imigração italiana no Estado de Santa Catarina.

Após o que numa das visitas do Pe. Alberto Gattone, Pároco de Brusque/SC, numa de suas visitas a Vígolo, Amábile Lúcia faz a sua primeira Santa Comunhão.

1887 - Falecimento de Anna, sua mãe. Amábile, com 22 anos, assume a tarefa de dona de casa.

1889 - Compra uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes.

1890 - Napoleone, seu pai, casa com Maria Zamboni; Amábile tem mais tempo para o seu apostolado. Em 12 de julho, início da congregação religiosa.

1891 - Amábile adoece gravemente.

11/02/1894 - Amábile, Virgínia e Tereza, partem para a nova residência em Nova Trento.

1895 - É inaugurada a Capela de São Jorge. Em 19 de março, festa de São José é composto um "memorial", colocado abaixo de um quadro do esposo de Maria, rezado diariamente.

17/08/1895 - É dirigido ao bispo, Dom José de Camargo Barros, uma carta pedindo a aprovação da congregação. Imediatamente, a 25 de agosto sai a aprovação diocesana da "Pia União da Imaculada Conceição".

1896 - Cinco noviças recebem o hábito religioso. Agora Amábile, já Irmã Paulina, passando a ser tratada Madre Paulina, ganha novo reforço no tratamento dos doentes, órfãos e idosos.

1900 - Na passagem do século a congregação conta com 20 religiosas.

11/02/1901 - Na festa de Nossa Senhora de Lourdes, aos 24 anos de idade, a Irmã Bernardina do Bom Conselho, entrega sua alma ao Criador.

1902 - Em novembro dá-se a primeira carta circular à congregação.

1903 - No mês de julho, Madre Paulina e as Irmãs Luiza e Serafina, mais a Postulante Josefina Pereira Gonçalves, deixam Nova Trento. Chegando em Itajaí/SC, embarcam com destino ao porto de Santos e de trem, atingindo São Paulo instalaram-se no Ipiranga.

1905 - Foi iniciada em Bragança Paulista a Santa Casa da Misericórdia.

1909 - Aceitam dirigir a Casa de Saúde Dr. Homem de Mello, no Bairro Perdizes. Neste mesmo ano, Madre Paulina assume a Santa Casa de Misericórdia em São Carlos do Pinhal. Em maio, cumprindo ordem superior viaja para Nova Trento.

29/08/1909 - Fica determinado definitivamente a nomeação de "Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição". Nesta ocasião, com o título de Veneranda Madre Fundadora, Madre Paulina passa a residir na Santa Casa da Misericórdia de Bragança Paulista. Seu livro de cabeceira: IMITAÇÃO DE CRISTO de Tomás de Kempis.

1910 - Em julho é transferida para o novo asilo São Vicente de Paulo.

1911 - Falecimento de seu pai Antônio Napoleone Visinteiner.

22/07/1917 - Falece Madre Matilde.

1918 - Madre Paulina volta a residir na Casa Mãe da Congregação, no Ipiranga.

1931 - Aos 52 anos de idade falece Madre Vicência.

1933 - O Santo Padre Pio XI, concede aprovação e o Decreto de Louvor à Congregação.

1938 - Com a saúde agravada pela diabetes sofre amputação de um dedo da mão direita, dias após o braço inteiro.

12/07/1940 - A Congregação festeja o seu Jubileu (50 anos). Já então com 325 Irmãzinhas e 39 casas espalhadas pelo Brasil.

1941 - Assumem o Colégio São José em Itajaí/SC. Destaque para as Irmãzinhas Maria de Lourdes, Carmem e Ester, educadoras extraordinárias.

08/07/1942 - A Veneranda Madre Fundadora, Paulina, entra em pré-agonia e no dia seguinte, 09 de julho, aos 77 anos de idade, ingressa na Pátria Celeste."




terça-feira, 3 de julho de 2018

TERÇO LIBERTADOR DE SÃO BENTO

               
 I- Creio.... Pai Nosso.... Ave- Maria.
II- Contas do Pai Nosso
A Cruz Sagrada seja minha luz. Não seja o Dragão meu guia. Retira-te satanás. Nunca me aconselhe coisas vãs. É mau o que tu me ofereces. Bebe tu mesmo do teu veneno.
  Nas contas da Ave-Maria
Afasta-te de mim satanás. Pois é em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santoque te expulso de mim, dos meus pensamentos, da minha casa e que o próprio DEUS te acorrente, que te jogue para bem longe onde a mim nada poderás fazer.
 Salve Rainha.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Festa do Sagrado Coração de Jesus [Indulgência plenária - Confissão Sacramental - Oração pelo Santo Padre o Papa]




Por ocasião da festa do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja concede indulgência plenária ao fiel que recitar publicamente o seguinte Ato de Reparação:

“Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é por eles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados na vossa presença, para vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é, de toda a parte, alvejado o vosso amaríssimo Coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não vos querendo como pastor e guia, ou, conculcando as promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da vossa santa lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas, particularmente, da licença dos costumes e modéstias do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra vós e vossos Santos, dos insultos ao vosso Vigário, e a todo o vosso Clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino amor, e, enfim, dos atentados e rebeldias das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja.

Oh! se pudéssemos lavar, com o próprio sangue, tantas iniquidades!

Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os Santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação, que vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar, todos os dias, sobre nossos altares.

Ajudai-vos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a vivacidade da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nosso próximo, impedir, por todos os meios, novas injúrias de vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número de almas possíveis.

Recebei, ó benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria santíssima reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes, até a morte, no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à pátria bem-aventurada, onde vós com o Pai e o Espírito Santo viveis e reinais, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

Em outras circunstâncias, a reza deste Ato de Reparação alcança indulgências parciais.

É importante lembrar que, para ganhar indulgências, são necessárias: a CONFISSÃO SACRAMENTAL, a COMUNHÃO EUCARÍSTICA e a ORAÇÃO PELO SUMO PONTÍFICE. “que o Senhor o conserve, lhe dê vida longa, o faça santo na terra, e não o entregue à vontade de seus inimigos”. (Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog/indulgencia-plenaria-na-festa-do-sagrado-coracao-de-jesus)

As Devoções da Igreja para cada mês do ano.




 

A Igreja procura santificar o ano todo celebrando a cada dia os Santos do dia, ou as festa e solenidades especiais. Mas também a cada mês do ano a Igreja dedica uma devoção particular. A escolha dessa devoção mensal é feita com base em algum acontecimento histórico ou alguma celebração litúrgica especial.
Essas devoções surgiram espontaneamente ao longo da vida da Igreja, e nem sempre é possível se determinar exatamente a data e o local de sua origem. E isto pode mudar de um país para o outro, dentro da unidade da Igreja respeitando a saudável diversidade; especialmente as diferenças culturais do Ocidente e do Oriente católicos. No livro “Orações de todos os tempos da Igreja” (Ed. Cléofas, 1998) você encontra orações para todas essas devoções.

Conheça algumas delas:

 Em JANEIRO a devoção é dedicada o Santíssimo Nome de Jesus, porque oito dias após o Natal, São José o circuncidou dando-lhe o sagrado nome. A Igreja celebra oito dias após o Natal, em 2 janeiro, de acordo com o “Diretório da Liturgia” da CNBB, a festa do Santíssimo Nome de Jesus. O anjo disse a Maria: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus” (Lc 1, 30-31). Por causa das festas em Janeiro que pertencem a infância de Cristo, Janeiro também se tornou o mês dedicado a Santa Infância de Jesus.


 FEVEREIRO é o mês da Sagrada Família porque após as celebrações do Natal, a Igreja a venera. Foi na Sagrada Família que Jesus viveu toda a a sua vida antes de começar a sua vida pública para a salvação a humanidade. Ali ele aprendeu as coisas santas, trabalhou com mãos humanas, obedeceu a Seus pais e se preparou para a grande missão. Olhando para a Sagrada Família a Igreja deseja que os casais e filhos aprendam a viver segundo a vontade de Deus. “O mundo seria bem melhor se o Natal não fosse um dia, se as mães fossem Maria e os pais fossem José”. Embora o começo da Quaresma mude de acordo com o calendário civil, uma boa parte de Fevereiro nos dá um espaço de tempo entre as celebrações do Natal e do foco maior na vida pública e no ministério de Jesus, que ocorre na Quaresma.


MARÇO é o mês da devoção a São José, porque a sua festa maior é no dia 19 de março: São José, o esposo da Virgem; o homem justo que teve a honra e a glória de se escolhido por Deus para ser o pai legal, nutrício, de Seu Filho feito homem. Coube a José dar-lhe o nome de Jesus. Neste mês a Igreja nos convida a olhar para este modelo de pai amoroso, esposo fiel e casto, trabalhador dedicado; pronto a fazer, sem demora a vontade de Deus. A Igreja lhe presta um culto de “protodulia” (primeira veneração).
Há muitas orações dedicadas a São José, a Ladainha em sua honra, o Terço de São José, etc.. Santa Teresa de Ávila disse que sempre que lhe fazia um pedido a São José, em uma de suas festas (19 de março ou 1 de maio), nunca deixou de ser atendida. Todos os seus Carmelos renovados tiveram o nome de São José.

 O mês de ABRIL é dedicado a Eucaristia e ao Divino Espírito Santo. Quase sempre o Dia da Páscoa cai em abril; e, mesmo quando cai em Março, o período pascal de 40 dias continua em abril. A Eucaristia é o centro da vida da Igreja. Ela é o Sacrifício de Cristo que se atualiza (torna-se presente) no altar, na celebração da santa Missa; e Alimento (banquete) do Cordeiro que se dá como alimento espiritual. É a maior prova de amor de Jesus para conosco. Além da Missa, Ele permanece em estado de vítima oferecida permanentemente ao Pai em nossos Sacrários, para nos socorrer em todas as necessidades e estar sempre conosco. “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).


MAIO é o mês da Virgem Maria porque é repleto de Suas Festas: 13 de maio (Na. Sa. de Fátima), Visitação (31 de maio); e por ser ela Mãe de Deus e nossa, o mundo cristão comemora o Dia das Mães no segundo domingo de maio, rogando-lhe que defenda, proteja e auxilie todas as mães em sua difícil missão. A devoção a Virgem Maria quer destacar o papel fundamental dela de Medianeira de todas as graças, intercessora permanente do povo de Deus, modelo para as mães cristãs, pura e santa, sempre pronta e disposta a fazer a vontade de Deus. É o mês por excelência para as noivas se casarem e consagrarem seus casamentos a Ela, é o mês de rezar o Rosário e a Sua bela Ladainha lauretana.


JUNHO é o mês do Sagrado Coração de Jesus. Uma devoção que começou por volta do ano 1620 quando Jesus a pediu a Santa Margarida Maria Alacoque. Foi divulgada no mundo por São Claudio de La Colombiere, que era diretor espiritual da Santa. Era um tempo em que havia uma perigosa heresia chamada jansenismo, que impedia os católicos de Comungarem com frequência e incutia medo de Deus nas pessoas. A devoção ao Sagrado Coração quer mostrar um Jesus humano, misericordioso, pronto a perdoar como o Pai do filho pródigo; e que encoraja a participação na Adoração a Eucaristia e a receber a Sagrada Comunhão na primeira sexta-feira de cada mês. Conhecemos a bela Ladainha do Sagrado Coração de Jesus e inúmeras orações compostas pelos santos.


JULHO é dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor; e a festa específica é no primeiro Domingo do mês. O Sangue de Jesus é o “preço da nossa salvação”. A piedade cristã sempre manifestou, através dos séculos, especial devoção ao Sangue de Cristo derramado para a remissão dos pecados de todo o gênero humano, e atravessando a história até hoje com Sua presença real no Sacramento da Eucaristia. O Papa São João Paulo II, em sua Carta Apostólica “Angelus Domini”, frisou o convite de João XXIII sobre o valor infinito daquele Sangue, do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa”.


AGOSTO é o mês dedicado às vocações no Brasil. Em cada semana do mês a Igreja destaca uma modalidade delas: a vocação sacerdotal, matrimonial, religiosa e os leigos. A vocação define a vida religiosa da pessoa, e é dada por Deus a cada um. Em Sua bondade e sabedoria, Deus distribui Seus dons a cada um como lhe apraz; o importante é que cada um descubra a sua vocação, e nela se realize fazendo o bem a todos. Especialmente é tempo dos jovens rezarem pedindo a Deus o discernimento para o caminho a seguir. De modo especial os leigos devem assumir a sua missão no mundo, como “sal da terra e luz do mundo”; fiéis aos ensinamentos da Igreja, levando o Evangelho a todas as realidades temporais.


SETEMBRO no Brasil é o mês da Bíblia, com a finalidade de que o povo católico se aproxime mais dela, a leia e medite, a conheça e aprofunde os seus conhecimentos bíblicos, promovendo cursos bíblicos, etc.. Não é sem razão que São Pedro disse: “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus” (2 Pd 1,20-21). A Carta aos Hebreus nos lembra de que que “a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes, e atinge até à divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4,12).


OUTUBRO é o mês do santo Rosário e das Missões. Santo Rosário porque a Europa cristã se viu livre da ameaça muçulmana que queria destruir o cristianismo, no ano 1571; mas foram vencidos pelas forças cristãs na Batalha de Lepanto, no mar da Grécia. O Papa São Pio V pediu aos exércitos cristãos que levassem a “arma do Rosário”. Como a grande e milagrosa vitória se deu no dia 7 de outubro, o Papa instituiu neste dia a Festa de Nossa Senhora do Santo Rosário. O mês das missões é um devoção para estimular ainda mais a missão evangelizadora que Cristo confiou à Igreja. Mandou que seus discípulos fossem pelo mundo todo, pregando o Evangelho e batizando a todos.


NOVEMBRO é mês dedicado às almas do Purgatório. O Dia de Finados, no dia 2 de Novembro, é dedicado às orações por todos os fiéis falecidos. O Papa Paulo VI, na “Constituição das Indulgências”, de 1967, estabeleceu indulgências parciais e plenárias pelas almas do purgatório, e determinou a semana de 1 a 8 de novembro como a semana das almas, em que podemos lucrar indulgências plenárias a elas mediante uma visita ao cemitério para rezar por elas, tendo se confessado, comungado e rezado pelo Papa (Pai Nossa, Ave Maria, Glória ao Pai). As almas, por elas mesmas não podem conseguir sua purificação; dependem de nossas orações, missas, esmolas, penitências, etc., por elas.


DEZEMBRO é o mês do Advento e do Natal. São quatro semanas de preparação para a vinda de Cristo no Natal. Arma-se a “coroa do Advento”, com uma vela acessa a cada domingo, meditando esse tempo de graça. É um tempo propício para preparação espiritual e piedosa para celebrar o Natal e também a segunda e definitiva vinda do Senhor. É o tempo do Presépio, que nos ajuda a meditar este grande mistério da Encarnação do Verbo, que “se fez pobre para nos enriquecer”, como disse São Paulo.

Fonte do texto: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2016/01/26/as-devocoes-da-igreja-para-cada-mes-do-ano/

Prof. Felipe Aquino

Vitória pelo Poder do Sangue de Jesus! Oração!

O Sangue de Jesus Cristo tem poder no céu, na terra e nos infernos O Sangue de Jesus tem poder. Realmente, não imaginamos todo o p...