domingo, 12 de agosto de 2012

O Encontro de Jesus com Maria [Filme Paixão de Cristo - Tributo a Maria - Como amar o Filho desprezando a Mãe?].

Em todos os momentos da vida de Jesus, Maria estava presente. No SIM da Anunciação, na aceitação de todas as consequências e todos os sofrimentos. Maria se fazia presente, sempre presente. Maria foi a primeira discípula, a primeira dos apóstolos, tanto que se tornou rainha deles. Na vida Maria ensinou Jesus a  andar, falar, rezar. Maria educou Jesus segundo os princípios de seu povo. E Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, era obediente à sua Mãe e ao seu pai terreno, o patriarca São José. E Maria estava com Jesus nos milagres, nos prodígios, nas perseguições. Maria estava com Jesus na sua dolorosa Paixão, no calabouço, na flagelação, no julgamento injusto, na "via crucis", na crucificação. Maria teve uma espada transpassando sua própria alma, porém tudo aceitou e tudo ofertou com Jesus ao Pai.

Portanto, saiba que nos momentos difíceis, você pode contar com que sempre fez companhia de Jesus, e que agora, neste exato momento, está com Ele.

Assista no vídeo abaixo, e verá que Jesus não suportava mais o peso da Cruz. Mas após encontrar sua Mãe, encheu-se de ânimo, e cumpriu tudo o que estava escrito a seu respeito.



 

Encontro Pessoal com Jesus [Experiência religiosa. Experiência em Deus. A vida nunca mais é a mesma, porém nossa conduta precisa mostrar isso espontaneamente].



Depois que uma alma aceita verdadeiramente Jesus Cristo, a vida que ela vive tem de mostrar a diferença. Deve tornar-se virtuosa, casta, honesta, íntegra; enfim, ostentar inúmeras aparências de Cristo. Aquela pessoa nervosa, fuxiqueira, irrequieta, maliciosa aos poucos vai se transformando (não que isso seja fácil), vai se amoldando e, gradativa e continuamente, se tornando uma imitação do Filho de Deus. Algum tempo após o encontro pessoal com Jesus, já se percebe naquela alma uma mansidão que não tinha, uma doçura que não era conhecida, uma bondade que não se imaginaria que ela pudesse dispor. 

Uma pessoa que não apresenta essas transformações é por que não teve verdadeiramente um encontro pessoal com Jesus. Até pode ser vista com frequência na Igreja, até cargos ocupa, fazendo uso da indumentária exigida. Porém, sua conduta revela que a experiência em Deus foi unicamente momentânea e superficial. Em outras palavras, houve uma experiência religiosa que suscitou frutos, porém estes não vingaram em razão de que a alma recusou o molde de Cristo em si.

Isso acontece quando Deus é considerado um "quebra-galho", um auxílio oportuno para momentos inoportunos. Lógico que Deus é auxílio em todas as ocasiões, mas, se Ele não está no centro da nossa vida, nossa experiência religiosa será unicamente superficial, como uma sensação transitória e efêmera, que foi útil em um dia, mas depois não serviu mais.

Nossa vida e nossa conduta serão nosso termômetro. Se a experiência em Deus foi válida, as pessoas vão perceber o quanto nós mudamos e o quanto nós melhoramos. Muitos vão perceber a mansidão e a bondade de Jesus em nós, na proporção da nossa estatura, evidentemente. Mas também saberão diferenciar que há momentos em que precisamos ser graves e enérgicos, porém sem perder a mansidão e a humildade de coração.

Essa mudança não será automática e muito menos instantânea. Haverá conflitos entre o "eu" passado e o "eu" renovado em Cristo. E isso obviamente não será fácil. O novo fiel será testado, provado e tentado, e não fará pouca coisa se sofrer em silêncio. Assim, todos verão em você uma cópia fiel daquele cuja fé você professa, pois verão as marcas e sinais de Jesus na sua vida.

Se você quer viver uma experiência concreta e transformadora em Cristo, aprofunde-se na fé, nas práticas piedosas, na oração, e prepare-se corajosamente para o sofrimento. Evite a murmuração, fofocas, escândalos, algazarra, gritaria e coisas do gênero. Não tenha medo, encha-se de coragem, não cultive maus sentimentos (desejo de vingança, tristezas, desânimo, mágoa, ressentimento, etc); Evite julgar as pessoas e não dê seguimento a rumores e fofocas (se um assunto constrangedor chegou a até você, que não passe adiante com a colaboração sua, faça bom uso do silêncio).

Especificamente sobre o Encontro pessoal com Jesus, merece destaque este fragmento da obra do Monsenhor Jonas Abib.



"Ver Jesus é uma necessidade urgente para este tempo. Somente quem consegue vê-Lo, ou seja, ter uma experiência profunda com Ele, consegue ir adiante sem desanimar pelo caminho.

Não basta seguir aqueles que tiveram a graça de um encontro pessoal com Jesus; é preciso encontrá-Lo também, fazer nossa própria experiência. Certamente que as experiências dos outros nos edificam, mas é preciso que cada um receba a graça do seu encontro pessoal com o Senhor. Esse encontro é único e acontece para cada um de maneira diferente. A experiência não se repete, é totalmente pessoal.


A partir desse encontro com o Cristo Vivo é que podemos mudar o meio em que estamos inseridos e transmitir as maravilhas dessa grande graça aos demais, de modo que também estes possam clamar: ‘Queremos ver Jesus’!

Monsenhor Jonas Abib"


Isso não é tudo, mas é um bom começo.

A Paz de Jesus e o amor de Maria!

sábado, 4 de agosto de 2012

A História de Judite [A importância do Jejum, Oração, Preparação para o combate, arrependimento, a estratégia do demônio]

Muitas pessoas costumam me pedir orações. E muito me agrada ser intercessor de quem se recomenda a Deus. Entretanto, é preciso observar que não se pode ver em Deus unicamente um “pronto-socorro”, um “quebra-galho”.

Jesus foi expresso e direto quando disse, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. O caminho para Deus, a verdade de Deus e a vida que é Deus.

Portanto, temos de observar que Deus é tudo para nós. Na verdade, todos sabemos que da vida nada se leva, que tudo é transitório, que só Deus é para sempre, porém buscamos com grande ânsia e esforço os bens perecedouros, esquecendo dos eternos.

Para alcançar graças de Deus, além de pedir com insistência, é necessário realizar os esforços e iniciativas que se fizerem necessários.

No Livro de Judite, no Antigo Testamento, vemos que o rei Nabucodonosor ameaçava gravemente o povo de Israel, através de seu marechal Holofernes, que, inclusive, já havia arrasado as cidades fortificas da Mesopotâmia, do litoral e da maioria dos lugares e se encaminhava para Jerusalém.

Os israelitas ficaram desesperados, pois sabiam que Holofernes estava arrasando e saqueando tudo o que encontrava pelo caminho. Segundo consta na redação bíblica, os vales e os rios estavam cheios de cadáveres.

Enquanto Holofernes avançava, os israelitas suplicavam insistentemente a Deus, e diante dEle se humilhavam.

Vejam o diz a Bíblia:

“Os que viviam em Jerusalém, inclusive mulheres e crianças, se prostraram diante do Templo, com cinzas na cabeça, e estenderam as mãos diante do Senhor. Cobriram o Altar com panos de saco e clamaram, a uma só voz e com ardor, para que o Deus de Israel não entregasse seus filhos ao saque, nem suas mulheres ao exílio, nem à destruição as cidades que tinham herdado, nem o Templo à profanação e caçoadas humilhantes das nações.” (Judite, Capítulo 4, versículos 11-12)

Você percebe? Diante do risco e do desespero, as pessoas se voltam para Deus com todas as suas forças, arrependem-se de seus pecados (cabeças cobertas de cinzas), e suplicam salvação. Há nesta prece mudança de vida, arrependimento e confiança em Deus.

E qual foi a consequência?

“O Senhor ouviu-lhes o grito e tomou conhecimento da tribulação deles. O povo jejuou por dias seguidos em toda a Judeia e em Jerusalém, diante do Templo do Senhor Todo-Poderoso. (...) Eles clamavam com toda a força ao Senhor, para que protegesse a casa de Israel.” (Judite, 4, 13 e 15)

Holofernes, então, ficou sabendo que o povo de Israel estava se preparando para a Guerra, mas não sabia ao certo como. Ele indagou seus prisioneiros, os reis recentemente vencidos, e perguntou acerca dos israelitas, questionou a força militar dos judeus, e quis saber a razão pela qual recusavam render-se ao rei Nabucodonosor.

Como resposta, Aquior, líder dos amonitas, advertiu:

“...Se essa gente se desviou, pecando contra o Deus deles, comprovemos essa falta, e subamos para atacá-los. Contudo, se eles não tiverem pecado, é melhor que o senhor os deixe em paz. Caso contrário, o Senhor o Deus deles vai protegê-los, e nós ficaremos envergonhados diante de todo o mundo.” (Judite, 5 20-22).

Holofernes ficou irado, e decidiu que os israelitas deveriam ser exterminados. Os Assírios, então, avançaram contra o território, ocuparam as fontes de água e realizaram um cerco implacável durante 34 dias, não permitindo a entrada de alimentos e água potável.

Judite era uma mulher viúva, porém ainda jovem e muito bonita. Era muito temente a Deus e de conduta irrepreensível. Jejuava a maior parte do mês, e exercitava-se continuamente com atos de devoção e piedade.

Judite orou com grande instância a Deus, uma oração intensa, regada a jejum, grande louvor e lágrimas.
E Judite tirou a roupa de viúva, arrumou-se, perfumou-se e vestiu-se com roupa de festa. Ficou belíssima, capaz de seduzir os homens que a vissem. Depois, apanhou uma sacola com alimentos e dirigiu-se para onde estava Holofernes.

 Bastou apenas vê-la para apaixonar-se.  Após muito assédio, Holofernes promoveu um banquete regado a muito vinho, com o propósito de manter relações sexuais com Judite. Acabou por adormecer. Procurando deixá-lo a sós com Judite, os servos fecharam a tenda e saíram. Judite, então, aproveitando-se a coma alcoólica de Holofernes, usando a própria espada deste, cortou-lhe a cabeça. Judite pegou a sacola utilizada para levar mantimentos e fez com que a cabeça de Holofernes fosse colocada dentro. Após, deixou discretamente o acampamento e voltou para seu povo, levando consigo a cabeça do opressor.



O restante da história é a vitória dos israelitas, que desceram das montanhas e atacaram os assírios, os quais fugiram ao perceberem que seu general estava morto.

Mais importante do que a história contada, são algumas constatações que podemos fazer.

Primeiro, Judite era uma mulher correta e íntrega, de conduta irrepreensível.

Segundo, Judite era uma mulher de oração, que aliava a esta prática o jejum  e a mortificação.

Terceiro, Judite confiava muito em Deus, e esta confiança não foi frustrada.

Mas isso não é tudo. É imprescindível falar sobre as consequências do pecado.

Importa, assim, referir que o pecado é predestinação de derrota, não só para o povo daquele tempo como para nós, hoje. O inimigo procurava saber se o povo estava em pecado, pois aí sabiam que poderiam vencê-lo.  Se não estivessem em pecado, os inimigos sabiam que Deus os protegeria, e nenhum mal poderia fazer-lhe nem o mais poderoso dos exércitos.

É justamente por isso que o demônio se esforça tanto com suas ofertas de pecado, cada vez mais audaciosas. Faz parte de sua estratégia e de seu plano de extermínio tornar o pecado e o neopaganismo como uma normalidade, aí poderá derrotar e esmagar a humanidade toda.

Quando a normalidade do pecado entra em uma família, ela é destruída. Quando entra na escola, no trabalho, na Igreja, ou em qualquer lugar, logo os efeitos nefastos são visíveis e os estragos são grandes.

A fúria do demônio contra o ser humano é justamente pelo fato de que a “imagem e semelhança de Deus” (com o que fomos ornados) era algo que o próprio Lúcifer, enquanto portador da luz, pretendida. É  por inveja dele – do demônio - que a morte e o pecado entraram no mundo, inveja contra os seres humanos, escolhidos para serem imagem e semelhança de Deus (não uma semelhança corpórea, mas uma aparência, uma representação do amor de Deus com poder criador e inovador no mundo).

Dessa forma, fica a orientação e o alerta para que nós, no sentido de que evitemos o pecado, nos humilhemos e confessemos assiduamente, além de jejuarmos, comungarmos, lermos a Bíblia e termos vida de oração (as cinco pedrinhas). 

Assim, não seremos derrotados pelo inimigo.

Comando direto para expulsar as forças malignas - Oração de Libertação - Igreja Católica Apostólica Romana.

  COMANDO DIRETO PARA EXPULSAR AS FORÇAS MALIGNAS JESUS eu glorifico o TEU NOME , pois ELE está acima de todo nome; porque diante da invo...